Friday, May 16, 2008

Monday, February 25, 2008

the conference:

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Michal Murin, Director de Pesquisa e Relações Internacionais e professor do departamento de Intermédia e Audiovisuais da Faculdade de Artes da Academia de Artes de Banská Bystrica, Eslováquia.
Bartolomé Ferrando, Professor da cadeira Escultura como comportamento – Performance, Faculdade de Belas Artes Universidade Politécnica de Valência, Espanha
Heitor Alvelos, Director das Relações Internacionais e professor do departamento de Design da Faculdade de Belas Artes Universidade do Porto, Portugal.
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Guião da conferência: P A S T / A C T I O N / C U T !
O PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS ARTES PERFORMATIVAS E A SUA DOCUMENTAÇÃO

IDENTIDADE

[obra de arte como acção e a sua finalidade como formato documental
- através do acesso generalizado às tecnologias digitais: vídeo, áudio, fotografia, e do ciber espaço (como suporte privilegiado de difusão)
- ou, dos suportes clássicos da expressão artística como a pintura, impressão, escultura ou desenho]

Qual é a obra final?
A acção naquele exacto momento?
Ou, o vídeo/foto capturada durante a performance?
[A realidade parece não existir a não ser que seja mediada]

Quais as possibilidades de um e outro?
Será que os novos media têm o poder de perseverar a acção?
Ou, o poder da acção vê-se diminuído pelo desaparecimento da necessidade de a guardar na nossa memória; banalizado que está o acto de recorrer a uma foto ou vídeo como arquivo de vivência?

Existem limites para a manipulação dos registos (imagem ou som)?
Está o autor a abandonar a essência da acção ao manipular a sua documentação para alcançar uma obra final?
Podem ser consideradas autores as pessoas que têm acesso a estes registos e os reciclam para criar algo de novo?

CONTEXTO

[No passado, acções que aconteciam nas ruas traziam um ponto de vista critico ou simplesmente diferente, à realidade de todos os dias e interferiam com a mente dos transeuntes: a audiência.
Ao mesmo tempo, a arte de rua começa a entrar no espaço da galeria dentro de molduras (a moldura da televisão ou, a fotografia emoldurada)]

Como é que o meio envolvente – a rua ou a galeria – altera o conceito da acção?
Terá ainda o mesmo significado usar os espaços abertos para desempenhar, como no passado?
O que aconteceria se uma performance do passado acontecesse hoje?
[Nos EUA a fobia do terrorismo não permite que se realizem acções, “acontecimentos excêntricos” na rua]
Será que a performance é entendida pela audiência apenas como um factor de entretenimento?
A arte de rua (os graffiters, por exemplo) terá ido para a galeria à procura de um público especializado?
A documentação serviu como factor de divulgação da acção à posteriori ou como elemento expositivo e vendável?

@ AdA festival europeu em acção 08